Um exame pode salvar a sua vida, neste mês de novembro, visite um proctologista
Mês dedicado em prol da Saúde do Homem. Está data tem como objetivo de alerta sobre o Câncer de Próstata no qual é comemorada mundialmente em diversos países do mundo.
Vale destacar que de acordo com dados levantados do INCA (2018) tenham surgido 68.220 novos casos de câncer de próstata no Brasil como também cerca de 1 homem, em 36 casos, morrerá em decorrência desta enfermidade.
Além da idade, outros fatores parecem ter relação com o surgimento do câncer de próstata. Primeiramente devemos enfatizar que pacientes que possuem parentes que tiveram a doença têm risco aumentado de desenvolvê-la. Além disso, homens negros possuem mais chances de desenvolver a doença que homens brancos, assim como obesos apresentam maior risco.
Sintomas do Câncer de Próstata
Na fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas e quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura. Na fase avançada, os sintomas são:
• dor óssea;
• dores ao urinar;
• vontade de urinar com frequência;
• presença de sangue na urina e/ou no sêmen.Fatores de risco:
• histórico familiar de câncer de próstata: pai, irmão e tio;
• raça: homens negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer;
• obesidade.Prevenção e tratamento:
A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico). Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal. Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal.
A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, como estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão da mesma.
Fontes: